01/10/2009

Traços de hereditariedade musicais

Não gosto de silêncio. Só em doses bem pequenas. Nasci ouvindo música. Minha vida é um trilha sonora. Minha filha vai pelo mesmo caminho. Quando acorda e não ouve nenhum som, nenhum barulho em casa, logo se apressa em perguntar: “Aconteceu alguma coisa mamãe?”

Quando estamos em casa, sempre tem um DVD tocando, ou um canal de áudio na televisão(SKY). Talvez nós mesmos cantarolando acompanhando o maridão ao violão. O fato é que a música e os sons estão sempre presente caminhando conosco. É engraçado ver a Mariana tirando som de objetos e fazendo aquela baguncinha enlouquecedora que só ela faz. E bate aqui, assopra ali, assobia, bate palma. É um ritmo frenético que confesso, às vezes me deixa irritada.

Refletindo melhor, como posso irritar-me com isso, se é o que mais oferecemos a ela. Desde que era um projeto de criança, dentro de minha barriga, ela sempre ouviu muito som, muita cantoria. Ama cantar, tocar (bem ela tenta...) Pega o violão do pai, faz pose e muito barulho. Ganhou um teclado, enorme, maior que ela. E a danada consegue acertar algumas notas. É afinada, tem ritmo e eu juro que não é corujisse da minha parte.

A vida é assim, o que é bom a gente tenta passar para frente criando os laços de hereditariedade. O que é mau, a gente reza e pede a Deus: “Toma conta Senhor...” rs!

Nenhum comentário:

Blog Widget by LinkWithin