Veja o vídeo dos clientes na esperança de comprar a TV:
Clientes se mobilizando para a Ação na Justiça
Tomo café e saio. A empresa em que trabalho tem funcionado --parcialmente-- desde terça-feira (25). Temos filiais e clientes em todo o país, e a matriz não pode parar. O caminho que faço é sempre o mesmo, já há algum tempo. O caminho não é o mesmo desde o início dessa semana.
As ruas estão sujas. Blumenau não é assim. Em qualquer lugar que se olhe existe uma marca do castigo que foi infligido à cidade. Um muro caiu ali. Aquele barranco não era assim. Aqui tinha uma casa.
No caminho passo por uma ponte do ribeirão da Velha. É possível ver a marca do nível máximo que a água atingiu. Entulho, árvores, lixo, milhões de detritos estão presos nas bordas da ponte. Aqui o ribeirão passou por cima, ao invés de comportar-se por baixo. Ali um galpão caiu. Logo adiante, carros desviam de uma queda de barreira, máquinas tiram as árvores que caíram sobre a rua.
As vezes é preciso chacoalhar a cabeça, dar uns tapas no rosto para focar a mente. Isso não é um sonho. Isso não é um filme. Isso aconteceu, isso está acontecendo agora. Um helicóptero do Exército passa. Sei que é do Exército porque o barulho é diferente. Dezenas de helicópteros têm sobrevoado a cidade, observando a gente consegue identificar: da TV, da polícia, e os do Exército, tão silenciosos como podem ser enquanto helicópteros.
Mais adiante, mais lama. É minha segunda enchente, da outra vez aconteceu em 2001, três dias antes da Oktoberfest, e na véspera da festa a cidade já estava limpa. Agora vai demorar mais. É muita, muita lama o saldo deixado pela cheia. Chega a 40 centímetros, justamente no parque da Oktober.
Pessoas olham com o olhar morto, o olhar das pessoas não é de esperança, de confiança; ao contrário, é quase que de indiferença, uma resignação, uma conformação com o fato de que agora a energia tem que ser empregada não para evoluir, para melhorar, mas simplesmente para que as coisas voltem a ser o que eram. E todos sabem que as coisas jamais voltarão a ser como antes.
Aqui a marca da água está acima das janelas das casas. Aqui preciso desviar de um morro, que veio parar no meio da rua, com árvores, com postes, com tudo. Mais lama. Mais olhares tristes.
Durante o trabalho é possível abstrair em alguns momentos. Mas não muito. Parentes ligam, e-mails chegam dos amigos de outros lugares. Os helicópteros passam. Os caminhões do exército. Os carros cheios de doações indo para algum abrigo. No fundo você sabe que as coisas não estão normais.
Logo alguém avisa: alguma rua caiu, algum caminho recém-aberto está fechado novamente, evitem o trânsito para determinado bairro. A chuva recomeça. Você tem a sensação de que ainda vai demorar para ficar tranqüilo diante da chuva. Agora chuva dá medo.
Na hora de ir embora, começa o filme novamente.
Fonte: Folha On Line
Hoje passei o dia pensando, conversando e falando sobre ética e eis que achei este texto. Um estudo feito por pesquisadores britânicos revelou que quando as pessoas tomam banho elas passam a ver atividades antiéticas como algo mais aceitável e razoável do que antes de entrarem no chuveiro. Os pesquisadores realizaram duas experiências e concluíram que a limpeza do corpo induz a uma atitude mais descontraída em relação à moral. O estudo foi influenciado por trabalhos anteriores, segundo os quais as pessoas tomam decisões mais éticas do que se esperaria quando elas se sentem sujas. O mais legal do texto é a analogia com a história de Jesus, quando Pôncio Pilatos lava as mãos na decisão de crucificar Jesus. Faz sentido!
E você o que acha disso?
Fonte: Opinião e Notícia
O MOVRIO - Movimento Rio de Combate ao Crime e o DISQUE-DENÚNCIA promovem a cinco anos o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo aos jornalistas que se destacaram ao longo de 2007, em suas áreas, no tema proposto.
A cerimônia que aconteceu nesta terça-feira, dia 4 no Clube Americano do Rio de Janeiro, premiou diversos veículos e jornalistas. E entre os homenageados deste ano está o jornal O Globo que foi homenageado com a matéria "As Mulheres no Tráfico", assinada por Ana Claudia Guimarães, do GLOBO, e Eduardo Auler, do EXTRA. Publicada nos dois veículos, a série contou histórias das mulheres que assumem postos de comando na hierarquia do tráfico carioca.
Não li a matéria quando ela foi veiculada em 28 de outubro do ano passado, só tomei conhecimento agora, através do prêmio-homenagem, mas fiquei chocada só de ver a imagem da menina ostentando armas pesadas. Incrível como cada vez mais as mulheres estão envolvidas até o pescoço com o mundo do tráfico.
Triste e lamentável.
Caixinha nos remete a surpresa, presente, encanto, magia... Nossa vida é uma caixinha, quando nascemos, ela é fechadinha, meia torta, meia bobinha, mas ela vai melhorando com o tempo, vai crescendo e pode virar um lindo presentão...Nela vamos colocando nossas impressões, ideais, sonhos, angústias, coisas boas e ruins... Quando temos tempo de remexê-la, podemos nos desfazer de algumas coisas, para ela não ficar cheia demais e acumular tantas outras que quase não ocupam espaço...
Felicidade ao mesmo tempo que nos enche até transbordar, pode ficar em um cantinho na caixinha e nem ser notada, ao passo que a tristeza, não só incomoda, como pesa e vai deixar essa caixa meia amassada de um lado ou outro...Nossa vida é feita de emoções, idéias boas e ruins, coisas legais e outras nem tanto, mas de tudo se tira uma lição. Essa é nossa caixinha.