Amor de irmã

Já está no finalzinho do dia, mas ainda é tempo de desejar os parabéns para a minha amada irmãzinha, co-autora deste querido blog. Quando eu nasci, ela tinha nove anos. Era uma menina que brincava de bonecas. Eu passei a ser a bonequinha dela, a verdadeira, a que falava e chorava de verdade. A que dava trabalho, bagunçava o armário dela. Deixava a luz do quarto acesa até tarde e a atrapalhava a dormir.

Era irmã chata que vigiava os namorados (morria de ciúmes, confesso!!!) e se metia nas conversas dela com os amigos mais velhos, mas também eu era aquela que ela levava junto nas festinhas, trazia presentes e chocolates quando ela chegava do trabalho. Quando ela entrou para a Varig, foi uma alegria lá em casa. Ela ia trabalhar igual uma princesa, com aquele uniforme lindo!!! Aí ela passou a ser a minha boneca. Parecia aquela Barbie Aeromoça da Estrela. Lembro até hoje quando ela seu primeiro salário. Me deu um tamanquinho lindo, que eu usei até meu pé não caber mais nele.

Quando morávamos na Avenida Sete, no Galeão, nós dormíamos no mesmo quarto. De noite juntávamos as camas e uma mexia no cabelo da outra para a gente dormir. Ela tocava violão e eu achava um máximo. Era uma das poucas moças da igreja que tinha uma guitarra e era lindo vê-a tocar.

O tempo passou, eu cresci, ela também. Ela casou, formou uma família linda que eu amo. Eu casei, formei família, e dei minha filhinha para ela batizar. Tenho por ela um amor que não consigo nem explicar. Se eu tiver mais filhos quero muito que eles consigam atingir entre eles esse mesmo amor que sinto pela Sô. Amor de irmão é único, é forte, é amor de verdade.

Sô, minha florzinha, meu trevinho da sorte, minha estrela guia, minha inspiração. Amo-te além de mim. Parabéns em seu dia, que a sua vida seja iluminada por Cristo Jesus!
Um beijo, te amo!

Ví